Corpos bioconstruídos: espaços de participação cidadã para imaginar e domesticar as corporalidades do futuro
DOI:
https://doi.org/10.18046/recs.i26.2699Palavras-chave:
Bioética, Espaços de participação cidadã, Metodologias prospectivas, Antropologia do corpo, Ciborgues, Transhumanismo, Mercantilização do corpo, Tráfico de órgãos e tecidoResumo
Este artigo analisa as representações do futuro que um grupo de jovens universitários constroem em relação a dois casos de modificação corporal por meio do uso de tecnologias médicas e robóticas. Para isso, foi elaborado um espaço para participação cidadã, onde foram aplicadas duas técnicas qualitativas prospectivas que permitiram aos participantes compartilhar suas expectativas e refletir sobre os dilemas bioéticos que podem surgir em decorrência do uso dessas tecnologias em um país como a Colômbia, para o ano 2034. Este trabalho procura construir pontes entre a bioética, a antropologia e estudos sociais de ciência e tecnologia com o objetivo de refletir sobre o impacto da implementação dessas tecnologias na configuração de valores morais e categorias culturais com as quais os colombianos interpretarão a natureza dos corpos humanos no futuro.
Downloads
Referências
Andrews, L. y Dorothy, N. (1998). Whose Body Is It Anyway? Disputes Over Body Tissue in a Biotechnology Age. The Lancet, 351, 53-57.
Apligraf. (2018). What is Apligraf? Recuperado de http://www.apligraf.com/patient/what_is_apligraf/how_is_apligraf_applied.html
Bess, M. (2008). Icarus 2.0: A Historian’s Perspective on Human Biological Enhancement. Technology and culture, 49(1), 114-126.
Borup, M., Brown, N., Konrad, K. y Van Lente, H. (2006). The Sociology of Expectations in Science and Technology. Technology Analysis & Strategic Management, 18(3-4), 285-298.
Brown, N. y Michael, M. (2003). A Sociology of Expectations: Retrospecting Prospects and Prospecting Retrospects. Technology Analysis & Strategic Management, 15(1), 3-18.
Brown, N., Rip, A. y Van Lente, H. (2003). Expectations in & about Science and Technology. Recuperado de https://www.researchgate.net/publication/46671758_Expectations_in_About_Science_and_Technology
BBC News. (2013). The day I’ve got my sight back. Recuperado de http://www.bbc.co.uk/programmes/galleries/p01j0h7k
Cohen, L. (2003). Where It Hurts: Indian Material for an Ethics of Organ Transplantation. Zygon. Journal of Science and Religion, 38(3), 136-165.
Congreso de la República de Colombia (2016). Ley 1805 de 2016: Por medio de la cual se modifican la Ley 73 de 1988 y la Ley 919 de 2004 en materia de donación de componentes anatómicos y se dictan otras disposiciones. Recuperado de http://es.presidencia.gov.co/normativa/normativa/LEY%201805%20DEL%2004%20DE%20AGOSTO%20DE%202016.pdf
Detréz, C. (2002). El cuerpo-instrumento. En La construcción social del cuerpo (pp. 37-45). París: Points.
Douglas, M. (1973). Las abominaciones del Levítico. En Pureza y peligro. Un análisis de los conceptos de contaminación y tabú (pp. 63-81). Madrid: Siglo Veintiuno.
Everett, M. (2007). The ‘I’ in the Gene: Divided Property, Fragmented Personhood and the Making of a Genetic Privacy Law. American Ethnologist, 34(2), 375-386.
Felt, U., Fochler, M. y Winkler, P. (2010). Coming to Terms with Biomedical Technologies in Different Techno Political Cultures: A Comparative Analysis of Focus Groups on Organ Transplantation and Genetic Testing in Austria, France, and the Netherlands. Science, Technology & Human Values, 35(4), 525-553.
Foucault, M. (2006). Clase del 11 de enero de 1978. En Seguridad, Territorio, Población (pp. 15-44). Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica.
Frow, E. y Calvert, J. (2013). Opening Up the Future(s) of Synthetic Biology. Futures, 48, 32-43.
Haraway, D. (1990). A cyborg manifesto: Science, Technology, and Socialist-Feminism in the Late Twentieth Century. En Simians, Cyborgs and Women. The reinvention of nature (pp. 149-182). New York: Routledge.
Kaku, M. (2013). A Scientist Predicts the Future. Recuperado de http://www.nytimes.com/2013/11/28/opinion/kaku-a-scientist-predicts-thefuture.html?pagewanted=all
Le Breton, D. (2002). Antropología del cuerpo y modernidad. Buenos Aires: Nueva Visión.
Lock, M. y Nguyen, V. K. (2010). The Social Life of Organs. En An anthropology of Biomedicine (pp. 205-228). Oxford: Wiley-Blackwell.
Maher, B. (2013). Tissue Engineering: How to Build a Heart. Nature: International Weekly Journal of Science. Recuperado de http://www.nature.com/news/tissue-engineering-how-to-build-a-heart-1.13327
Mauss, M. (1979). Técnicas y movimientos corporales. En Sociología y Antropología (pp. 337-356). Madrid: Tecnos.
Ministerio de Salud y Protección Social. (2015). Datos Globales de Donación y Trasplantes, 2014. Recuperado de https://www.minsalud.gov.co/sites/rid/Lists/BibliotecaDigital/RIDE/VS/MET/Da tos-Globales-Donacion-Trasplantes.pdf
Montandon, A. (2010). Colourblind Eyeborg Colours to Sound. Recuperado de http://www.adammontandon.com/neil-harbisson-thecyborg/
Mousourakis, G. (2010). Body Commodification and the Human Organ Transfer in the Biotechnological Age: Philosophical and Ethico Legal Perspectives. Housei Riron, 43(1), 45-65.
Nuffield Council on Bioethics. (2012). Biotechnology Promises and Expectations. En Emerging Biotechnologies: Technology, Choice and the Public Good (pp. 22-38). London: Nuffield Council on Bioethics.
Quiceno, N. (2016). Cuerpos: fuerzas divinas y humanas. En Vivir sabroso. Luchas y movimientos Afroatrateños, en Bojayá, Chocó, Colombia (pp. 91-133). Bogotá: Universidad del Rosario.
Selin, C. (2008). The Sociology of the Future: Tracing Stories of Technology and Time. Sociology Compass, 6(2), 1878-1895.
Scheper-Hughes, N. (2002). Bodies for Sale-Whole or In Parts. En N. Scheper-Hughes y L. Wacquant (eds.), Commodifying bodies (pp. 1-8). Londres: Sage Publications Ltd.
Sharp, L. (2000). The Commodification of the Body and its Parts. Annual Review of Anthropology, 29, 287-328.
Shimazono, Y. (2007). The State of the International Organ Trade: A Provisional Picture based on Integration of Available Information. Bulletin of World Health Organization. Vol. 85, No. 12. Visitado el 8 de julio de 2014. Disponible en: http://www.who.int/bulletin/volumes/85/12/06-039370/en/
Smits, M. (2006). Taming Monsters: The Cultural Domestication of New Technology. Technology in Society, 28, 489-504.
Sullivan, J. (2013). Printable ‘Bionic’ Ear Melds Electronics and Biology. Recuperado de http://www.princeton.edu/main/news/archive/S36/80/19M40/index.xml?section=t opstories
Texas Heart Institute. (2018). Regenerative Medicine Research. Recuperado de http://www.texasheart.org/Research/RegenerativeMedicine/index.cfm
Thaker, E. (2003). Data Made Flesh: Biotechnology and the Discourse of the Posthuman. Cultural Critique, 53, 72-97.
Vynt, S. (2011). Introduction: Science Fiction and Biopolitics. Science Fiction and Television, 4(2), 161-172.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 Raquel Diaz-Bustamante
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
© Direitos autorais reservados
O material desta publicação pode ser reproduzido sem autorização, desde que o título, o autor e a fonte institucional sejam citados.
O conteúdo publicado na Revista CS é distribuído sob a licença Creative Commons BY-NC 4.0 Attribution/Attribution-NonCommercial 4.0 International.
Você tem o direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato.
Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado , prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas . Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.